quarta-feira, 17 de novembro de 2010
sábado, 2 de outubro de 2010
sábado, 11 de setembro de 2010
sexta-feira, 2 de julho de 2010
terça-feira, 20 de abril de 2010
terça-feira, 30 de março de 2010
domingo, 17 de janeiro de 2010
O Enigmático
Quando a esperança já não mais se fazia sentir,
Surgiu
Com brilho e estranheza
Revelando-se a si mesmo
Instintos despertando – libido e fúria
Um bruxo, eu diria.
Indiferente
Angelical e demoníaco
Indecifrável
Provando o improvável,
Sem nada querer provar
Perturbando as mais sisudas almas
Libertando reprimidas fantasias
Horror dos puritanos
Deus da indecência
Adorável e repulsivo
Arlindo Cirino
sábado, 16 de janeiro de 2010
sábado, 2 de janeiro de 2010
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Sonho escatológico
Acordei-me subitamente a cuspir com tamanho nojo que me causava o gosto amargo de fina merda.
Merda dada na colher como se sopa fosse.
Tal façanha me fizeste uma louca dona, que, ao sentir-se ofendida depois de ter-lhe eu socado um dos dedos cu a dentro, causando-lhe um pequeno corte, sacou da colher como se fosse essa uma arma, e cravou-me, impiedosamente, na boca, a indigesta substância intestinal.
Arlindo Cirino
Cultura local
Batido e rebatido
Surrado
Ruminado
Cagado e degustado
Pisado e repisado,
Em fino pó o resultado
Pó entorpecente,
Que paralisa a mente
Mente atrofiada
Mente acomodada
Do lixo come,
Mas nem sabe do que tem fome
A cegueira da burrice
Que limita o imaginário
Que cultua a exaustiva repetição
O eterno mais do mesmo,
Que exaure o cérebro e o coração
Arlindo Cirino
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