Trilhou, sozinho, um caminho por ele mesmo traçado
Valendo-se, apenas, da crença em si mesmo
Vagando por entre o imenso e silencioso vazio existencial
Mergulhado num eu quase invisível
Preso a restos do que poderia ter sido
A segurar um fiapo de esperança no que ocultamente é
Pretencioso calado
Discreta arrogância
Errante, como a vida quis
Pela própria vida, rechaçado
Posto no covil, sem dó
Arrancaram-lhe a razão
Recorreu ao silêncio,
Sem argumentação
Esperou com bravura,
Uma suposta recompensa
Sem desespero
Nem loucura
Sem morte prematura
Arlindo Cirino
4 comentários:
Adorei a poesia...
Você tem talento!! =)
Seu blog é muito legal, com certeza voltarei aqui!!
Seguindoo e esperando sua visitinha!!
http://my-literarylife.blogspot.com/
Bjão e sucesso com o blog!
Muito obrigado, Bruna! :)
eae Arlindo, blz mano? Olha tu tem talento mano! Continue assim parceiro.
Valeu!! Obrigado!
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