segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

RECHAÇADO PELA VIDA


Trilhou, sozinho, um caminho por ele mesmo traçado
Valendo-se, apenas, da crença em si mesmo
Vagando por entre o imenso e silencioso vazio existencial
Mergulhado num eu quase invisível
Preso a restos do que poderia ter sido
A segurar um fiapo de esperança no que ocultamente é
Pretencioso calado
Discreta arrogância
Errante, como a vida quis
Pela própria vida, rechaçado
Posto no covil, sem dó
Arrancaram-lhe a razão
Recorreu ao silêncio,    
Sem argumentação
Esperou com bravura,
Uma suposta recompensa
Sem desespero
Nem loucura
Sem morte prematura

Arlindo Cirino

4 comentários:

Bruna Sversutti disse...

Adorei a poesia...
Você tem talento!! =)

Seu blog é muito legal, com certeza voltarei aqui!!

Seguindoo e esperando sua visitinha!!

http://my-literarylife.blogspot.com/

Bjão e sucesso com o blog!

Arlindo Cirino disse...

Muito obrigado, Bruna! :)

Anônimo disse...

eae Arlindo, blz mano? Olha tu tem talento mano! Continue assim parceiro.

Arlindo Cirino disse...

Valeu!! Obrigado!